A morte de um animal de estimação gera um grande impacto nas nossas emoções
Não é fácil lidar com a perda de um cachorro. Quando nosso pet está doente ou velhinho, a sensação de conviver com a possibilidade de morte pode nos trazer ansiedade e desconforto.
Ao incluir um bicho na família, fazemos de tudo para que ele esteja sempre feliz e saudável. Mas, por mais que a gente cuide, pode surgir alguma doença ou até mesmo algum acidente que podem tirar a vida do nosso amigo.
Quem já perdeu um animal de estimação conhece muito bem os efeitos desse evento. Assim como perder alguém que amamos muito, o luto pela morte de um pet é muito pessoal e cada pessoa reage de uma forma.
Mas, se você souber entender como esse processo, vai compreender como lidar com o turbilhão de sentimentos que surgem com a morte.
Não era só um cachorro, era um membro da família
Mesmo sabendo de toda relação de amor e de afeto entre pessoas e animais, a sociedade ainda não trata da perda de um cachorro como algo que realmente gera tristeza e angústia nos seres humanos.
Frases como “compre ou adote outro”, “era só um cachorro” e “pelo menos agora você vai ter menos gastos” são muito comuns de serem ouvidas e refletem o menosprezo pela morte de animais de estimação.
O importante é que você não dê atenção a elas e viva seu luto, respeitando os seus sentimentos e lidando com a saudade do seu amigo. Não se sinta mal por chorar pela morte do seu bicho. Isso significa que tem amor dentro de você.
Convivendo com o luto pelo cachorro
O luto pelo cachorro é uma forma de reagirmos quando perdemos algo de muito valor sentimental. Ao contrário do que muitos pensam, ele não se aplica apenas à perda de pessoas, mas à perda dos animais também.
Por isso, é normal você se sentir incapaz de realizar suas atividades rotineiras, ficar angustiado, chorar, ter insônia entre outras reações comuns em enlutados. Nesse processo, você pode se cobrar e se sentir culpado pela morte de seu cachorro.
Vivenciar o período do luto ajuda na superação da perda e na reorganização da de uma nova etapa da vida, agora sem o pet.
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Como ajudar a criança a superar a morte de um cachorro
Imagina como é o amor de uma criança por seu companheiro de brincadeiras e travessuras? Para as crianças, os cachorros são muito mais que bichos de estimação. Eles são seus parceiros e deixam a casa com mais alegria e diversão.
Por isso, não é fácil para os pequenos encontrarem a casa vazia, sem os brinquedos e objetos do pet. Diante disso, surgem muitas dúvidas sobre o que fazer para que eles não sofram tanto.
Se você tem uma criança em casa que está triste pela perda do seu melhor amigo, essas dicas podem te ajudar a acalmá-la:
Mostre a ela que não existe um culpado pela morte do cachorro
É difícil para uma criança entender que a morte acontece independentemente de nossa vontade e ela pode achar que fez ou deixou de fazer alguma coisa para manter seu cão vivo.
Dê espaço para que ela diga como se sente
A criança fragilizada precisa de acolhimento e respeito à sua dor. Por isso, crie espaços para que ela se expresse. Assim, você vai entender quais são suas necessidades para poder supri-las.
Dê exemplos de pessoas que perderam seus cachorros
Fazer a criança perceber que ela não foi a única a perder seu pet pode confortá-la.
Se você não conhece ninguém próximo, uma boa saída é procurar depoimentos positivos na internet. Mas, cuidado para que isso não se torne uma coisa negativa. O ideal é poder encontrar depoimentos de superação.
Deixe-a livre para guardar fotos e recordações do seu amigo
Para amenizar a dor da perda de um cachorro, podemos achar que a melhor solução é tirar os vestígios do animal da casa. Não é bem assim.
Em muitos casos, olhar as fotos do bichinho e relembrar histórias ajuda a superar e morte de um cachorro.
Cuidado ao inserir outro pet na família
Acolher outro pet na família não significa substituir o que morreu. Antes de incluir um novo bichinho, pense se isso não vai fazer com que a criança rejeite o luto.
Além disso, ela precisa entender que cada cachorro é único e os animais não são como os objetos, que trocamos por outros quando quebram, por exemplo.
“Meu cachorro morreu, o que fazer?” Decisões que você precisa tomar:
Lidar com um cão doente, seja ele jovem ou idoso, nos faz conviver mais de perto com a morte. Diante disso, com delicadeza e empatia, os veterinários vão nos preparando para essa perda e nos instruindo a tomar atitudes práticas.
Já que se trata de um ser que ocupa um lugar muito importante em sua vida, a forma pela qual você irá se despedir dele importa muito. Hoje em dia, você pode optar por cremar ou enterrar seu pet.
A cremação é indicada quando o animal morre de doenças contagiosas, como leptospirose, toxoplasmose e raiva, por exemplo. O serviço, geralmente, é feito pela prefeitura.
O enterro pode ser feito em cemitérios que foram construídos exclusivamente para os bichinhos. Há a possibilidade de realização de velório. Assim, você pode se despedir com mais afeto.
Como se preparar para a morte de um cão idoso
Quando o cão já está com idade avançada, apesar da dor ser inevitável, a morte é uma realidade que você deve enfrentar. Mais do que isso, é importante que você se prepare para ela.
Você já viveu muitos anos com seu amigo e, com certeza, construíram muitas histórias de amor e cumplicidade. Se apegue nisso e deixe que ele viva sua velhice da forma mais confortável possível.
Ofereça um ambiente aconchegante e que esteja de acordo com suas limitações físicas. Aproveite o tempo para dar muito amor e atenção. Compartilhe com ele a felicidade de poder estar ao seu lado e ter dado tantas alegrias.
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