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Cinomose Canina – Conheça os Sintomas e Veja Como Tratar!

A doença pode ser fatal, porém, graças a vacinação veterinária, pode ser evitada desde cedo

Se você acha que nada de ruim pode acontecer com o seu filhote, é melhor ficar atento: a cinomose canina é uma doença perigosa que pode atingir o seu novo amigo se você não tomar os devidos cuidados.  

Essa doença viral e altamente contagiosa pode levar o animal à morte ou deixar sequelas naqueles que se recuperam. Os filhotes de até um ano de idade, os cães mais velhos que não foram devidamente vacinados e animais com a imunidade baixa correm o risco de adoecer.

A cinomose é causada por um vírus da família Paramyxovirus, do gênero Morbilivírus e se dá por transmissão direta – quando o cão tem contato com secreções de outro animal infectado – ou indireta – quando vírus entra pelas vias respiratórias ou quando o contato é com um objeto infectado.

A vacinação veterinária é a principal forma de prevenir o seu amigo de contrair a cinomose. Não deixe de levá-lo a clínica veterinária para receber a vacina quando filhote e de providenciar a dose de reforço anualmente.

Além disso, quanto mais informações sobre a doença você tiver, mais informações você tem para evitar a enfermidade. Por isso, saiba mais sobre o assunto a seguir.

Quais são os sintomas da cinomose canina?

Alguns animais doentes não apresentam sintomas no início, pois entre o 3º e o 15º dia o vírus está no período de incubação. Isso pode potencializar a transmissão da doença e resultar em um grave diagnóstico tardio.

Quando os cães apresentam sintomas, eles vão piorando com o passar do tempo. Eles se iniciam no sistema respiratório e ocular e, no nível mais grave, chegam ao sistema nervoso.

Na prática, aos poucos o seu pet irá perder o apetite, ficar apático, ter febre, corrimento ocular e nasal, vômito, diarreia, tiques, paralisias e convulsões.

Os sintomas podem cessar por alguns dias, passando a impressão de que o seu amigo está bem outra vez, sem dar tempo para que você desconfie do problema. A situação pode se repetir por meses, se agravando cada vez mais.

Apenas um exame de sangue poderá confirmar o diagnóstico a partir da redução da imunidade devido à replicação do vírus causador.

O vírus continua a ser eliminado pelas secreções, fezes e urina do animal doente por até 90 dias, por isso, a recomendação é evitar o contato com outros animais durante o período em que o cão está doente.

Como tratar?

Não existe um tratamento que combata o vírus da cinomose. Quando o animal já foi infectado, o tratamento consiste em eliminar os sintomas, como o vômito, a febre e as convulsões.

No entanto, nem sempre essas medidas são efetivas. Se o seu pet ainda for muito novo, com um sistema imunológico pouco desenvolvido, ou se já estiver debilitado devido a idade ou a uma doença anterior, ele corre um grande risco de não sobreviver.

Se o seu cão conseguir resistir, mas a doença tiver atingido o sistema nervoso, ele pode ficar com sequelas como tremores musculares, convulsões e paralisia, mesmo não portando mais o vírus. Ele precisará de cuidados permanentes com medicamentos e terapias para ter uma boa qualidade de vida.

Dependendo do grau das sequelas, o veterinário pode recomendar ao tutor para que o animal seja sacrificado, evitando dor e sofrimento pelo resto da vida.

Prevenção

Cabe a você evitar que esse mal atinja o seu pet! A vacinação é a maneira mais eficiente de prevenir a doença, portanto, sempre mantenha a carteira de vacinas do seu peludo em dia.

A vacina V7 (ou V8 ou V10) é a que faz a prevenção contra a doença. Ela contém o vírus atenuado e, além de evitar a cinomose canina, é capaz de prevenir contra uma série de doenças comuns nos animais, como parvovirose, hepatite e leptospirose. Inclusive, entenda melhor sobre a virose em cães.

Os cães podem ser vacinados a partir de 45 dias de vida. A vacina é dada em três doses, com intervalos de mais ou menos 21 dias. Em animais adultos, o reforço deve ser feito uma vez por ano, durante o check up veterinário.

Além disso, como a doença é contagiosa, é essencial evitar que o seu pet conviva com animais doentes – mesmo após a completa cura – por pelo menos 90 dias.

Se você tem mais de um cachorro em casa, procure isolar aquele que está doente dos demais, inclusive a área onde ele faz as necessidades, o recipiente onde se alimenta e os brinquedos que está acostumado.

Se o seu companheiro passa o dia em um pet care, é essencial que o local seja confiável e exija a carteira de vacinação atualizada de todos os animais que frequentam o espaço.

Esses são cuidados simples e os únicos que vão minimizar as chances de que o seu pet sofra com essa doença, que pode ser letal. Se mesmo assim você perceber algo fora do comum, não hesite e leve o seu cão a uma boa clínica veterinária o mais rápido possível.

O que você achou sobre a Cinomose Canina? Já presenciou a doença antes? Deixe nos comentários!

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