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Shunt Portossistêmico: o que é essa doença e como tratá-la?

Sua casa é pura alegria, principalmente quando as crianças brincam com o pet, já considerado um membro da família.

Você o trata como um filho e não abre mão de cuidá-lo com todo o carinho. Até que, um dia, percebe que ele está apático e sem apetite, não ganha peso, tem tremores, convulsões e anda em círculos. Pode ser um caso de shunt portossistêmico.

Este post traz informações sobre a doença, os sintomas, como fazer o diagnóstico e quais os procedimentos para tratá-la. Confira!

Saiba o que é shunt portossistêmico

Também chamado de desvio portossistêmico (DPS), o shunt portossistêmico pode ser congênito ou adquirido por meio de uma cirrose ou hepatite.

Essa anomalia da veia portal faz com que o sangue, que deveria ser filtrado pelo fígado, seja desviado para a corrente sanguínea do cão com todas as impurezas e toxinas. Apesar de mais comum em cachorros, o DPS pode ocorrer também em gatos.

Assim, além dos danos ao sistema hepático, o sangue “sujo” chega ao cérebro do pet causando graves distúrbios físicos e neurológicos, que podem levá-lo à morte.

Enquanto a Veterinária já sabe das causas para a ocorrência do desvio portossistêmico adquirido, o congênito ainda é alvo de pesquisas. Essas análises indicam, contudo, que cães de menor porte são mais propensos à anormalidade.

Conheça os principais sintomas do DPS

Para os casos de DPS adquirido, os sinais clínicos são variáveis e se relacionam à deterioração hepática e ao impedimento do fígado em exercer suas funções normais. Os DPS congênitos são mais comuns e se manifestam, geralmente, nos primeiros meses de vida.

Os bichinhos afetados apresentam incapacidade de crescer (portanto, baixa estatura) e diminuição de peso. Também são comuns os quadros de depressão, salivação excessiva, perda completa da visão e alterações no comportamento.

Outros sintomas são fraqueza, estupor, convulsões ou coma, falta de apetite ou fome incontrolável, vômitos, diarreia, encefalopatia hepática e disfunções urinárias (sangue, aumento das micções e eliminação lenta e dolorosa do líquido).

Aprenda como proceder para diagnosticar um DPS

Como você tem o maior zelo e o carinho pelo seu bicho de estimação, já sabe que, ao sinal de qualquer um desses sintomas, deve procurar um profissional especializado para um diagnóstico. Não tente resolver por sua própria conta para não se arrepender depois.

A investigação e a análise das doenças hepáticas, em geral, são realizadas por meio de exames clínicos e por imagem, além de testes de laboratório. Também são indispensáveis informações obtidas por intermédio de um histórico detalhado sobre o cão e avaliações específicas da função hepática.

Confira os principais exames para saber se o seu pet é portador de um desvio portossistêmico.

Exames de sangue

Com a coleta de sangue, é possível verificar a existência de um quadro de hipoglicemia, os níveis de albumina e a possível diminuição dos glóbulos vermelhos. Também se pode fazer um exame de sangue para saber qual a concentração de ácidos biliares.

Ultrassonografia

Exame que avalia a existência de vasos anômalos intra e extra-hepáticos, além de lesões hepáticas, normalmente conclui o diagnóstico de DPS.

Tomografia computadorizada

Quando o ultrassom não consegue detectar o vaso anômalo, pode ser indicada uma tomografia, para que os veterinários consigam chegar a essa conclusão e planejar o tratamento cirúrgico.

Entenda como é feito o tratamento do DPS

A cirurgia para corrigir a anomalia vascular é o tratamento definitivo mais indicado para a doença.

Apesar de inicialmente todos os cães e gatos portadores de DPS serem aptos à cirurgia, os que possuem o shunt portossistêmico adquirido devem ser descartados do procedimento cirúrgico e submetidos a um tratamento clínico, de acordo com diversos veterinários. Ele é a única opção nesse caso e pode melhorar o tempo de sobrevida. Apesar disso, a qualidade de vida do canino é variável.

É fundamental que você conte com os serviços de um profissional competente e experiente nesse tipo de cirurgia.

Observe os cuidados pré-operatórios

O estado de saúde do seu cãozinho deve ser avaliado antes de submetê-lo à cirurgia para correção do desvio.

Lembre-se de que o procedimento exige que o animal seja anestesiado. Portanto, ele precisa estar em boas condições físicas e com a encefalopatia hepática controlada.

Procure ajuda de quem tem experiência

Quem tem um animal de estimação sabe que ele precisa de cuidados: boa alimentação, lugar limpo e confortável para dormir, carinho e um veterinário de confiança.

Esse profissional deve acompanhar a vida do peludo, realizar exames periódicos e ser solicitado sempre que o bicho apresentar alguma alteração no comportamento ou nos hábitos. Evite tentativas de solucionar a situação sem conhecer o problema.

O veterinário está preparado para acolher com agilidade, prestar informações claras e oferecer um atendimento de qualidade caso seu cãozinho apresente sintomas de uma doença como o shunt portossistêmico. Passado o susto, é voltar para casa e retomar a diversão com a família.

O Vet Quality Centro Veterinário 24h conta com profissionais especialistas no assunto e experientes no tratamento. Veja localização da clínica e informações de contato.

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