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Conheça as doenças neurológicas em cães e entenda como ela os afetam

As doenças neurológicas em cães podem ser provocadas por diversos motivos, além de trazerem muita preocupação e medo aos tutores 

Para garantir o bem-estar e até aumentar a expectativa de vida do pet, é essencial saber identificá-las e buscar tratamento o mais rápido possível.

Pensando nisso, elaboramos este post. Nele, falaremos sobre 4 doenças neurológicas que afetam os cães. Achou interessante? Então, nos acompanhe nesta leitura!

Espondilomielopatia cervical

A espondilomielopatia cervical é uma doença neurológica que atinge a coluna, especialmente dos cães de grande porte.

Essa síndrome consiste na compressão da medula espinal cervical, que é causada pela má-formação ou pela falta de articulação das vértebras cervicais e dos tecidos brandos adjacentes. Ela costuma afetar os cães entre 4 e 10 anos de idade.

Apesar de poder afetar qualquer cão de grande porte, existem algumas raças que parecem ter predisposição a desenvolver a síndrome, como o Doberman e o Dog Alemão.

Dificilmente a doença é identificada nos estágios iniciais, sendo diagnosticada com mais frequência apenas após o surgimento de sinais neurológicos mais avançados, como:

  • Incoordenação de membros pélvicos;
  • paralisia parcial ou completa de membros pélvicos;
  • dificuldades na locomoção.

Epilepsia

A epilepsia canina é uma doença neurológica que, aparentemente, tem fundo genético e é passada de geração em geração. Essa doença causa crises de convulsões repetitivas em intervalos regulares no cachorro afetado. A primeira ocorrência costuma acontecer entre 6 meses e 3 anos de idade do pet.

Basicamente, as convulsões são provocadas quando há uma descarga elétrica anormal no cérebro do cão, o que leva o animal à inconsciência e causa uma série de contrações musculares involuntárias.

Além disso, alguns sintomas podem indicar que a crise epiléptica está prestes a ocorrer, como salivação excessiva, vômitos, comportamento anormal e movimentos estereotipados.

Nestes caso, o ideal é procurar um veterinário 24 horas para garantir que seu pet não terá sequelas, nem consequências mais graves.

Síndrome vestibular idiopática

Essa síndrome ocorre quando existe alguma falha no funcionamento do sistema vestibular do cão. Esse sistema é responsável por garantir o equilíbrio e a orientação espacial do animal, evitando quedas, vertigens e perdas de equilíbrio.

Dizemos que a síndrome vestibular é idiopática quando a causa da doença não é identificada e os sintomas aparecem repentinamente, sendo muito comum a sua ocorrência em cães idosos. Nesses casos, ela pode desaparecer rapidamente ou durar muito tempo.

Alguns dos sintomas ligados à doença são:

  • tontura, náusea e vertigem;
  • desorientação;
  • falta de equilíbrio;
  • estrabismo;
  • cabeça torcida ou inclinada;
  • deslocamento em círculos;
  • movimentos involuntários dos olhos (nistagmo).

Hidrocefalia

Finalizando nossa lista de doenças neurológicas em cães, vamos falar de um mal conhecido como hidrocefalia.

Resumidamente, essa doença é resultado do acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano no sistema ventricular, o que gera uma dilatação anormal que pode afetar um ou os dois lados do cérebro.

A hidrocefalia pode ser adquirida ao longo da vida do pet, devido a pancadas, infecções e tumores, ou pode ser congênita. As seguintes raças têm predisposição a apresentar a doença:

  • Yorkshire;
  • Chihuahua;
  • Maltês;
  • Poodle.

Além disso, é comum que os cãezinhos afetados apresentem os sintomas abaixo:

  • cabeça inchada e crânio deformado;
  • baixo aprendizado;
  • sonolência, agressividade;
  • deficiência visual ou auditiva;
  • olhos saltados;
  • andar cambaleante;
  • convulsões.

Agora você já conhece alguns tipos de doenças neurológicas em cães e seus efeitos.

Lembre-se de que o tutor tem um papel fundamental no diagnóstico de tais síndromes e, por isso, deve coletar o máximo de informações e sintomas para, em seguida, buscar a ajuda de um neurologista veterinário.

Afinal, somente um profissional especializado nessa área poderá indicar o tratamento adequado, garantido mais qualidade de vida ao pet.

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