Quem tem cães sabe o quanto eles necessitam de cuidados, não é mesmo? Existem muitas doenças que requerem atenção por parte de seus tutores. Quando nossos pets não estão bem, logo percebemos — visto que passam a apresentar alguns sinais e sintomas, como apatia, falta de apetite, diarreias, entre outros, que devem ser logo investigados.
Por isso, é importante conhecermos algumas dessas enfermidades, como se manifestam nos cachorros e como preveni-las. É essencial ficarmos atentos às mudanças de comportamento de nossos amados bichos de estimação.
Neste post, vamos citar as doenças de cachorros mais comuns e como preveni-las. Acompanhe!
1. Ehrlichiose ou doença do carrapato
Essa doença é transmitida por picadas de insetos, como o carrapato, quando contaminados com a bactéria do gênero Ehrlichia. A ehrlichiose é uma infecção que ataca as células sanguíneas do cão. Apresenta-se em três fases: a fase aguda, a subclínica e a crônica.
O cuidado para manter seu pet saudável e longe dessa doença é a aplicação de remédios para ectoparasitas. Deve-se ter atenção principalmente com os cães que passeiam diariamente.
2. Leishmaniose
Essa enfermidade é muito comum entre os cachorros, sendo conhecida como uma “doença silenciosa”. É causada por um protozoário transmitido pela picada do mosquito-palha (conhecido também como birigui). Ela pode ser de dois tipos: a que atinge a pele e a que atinge as vísceras.
O sintoma mais conhecido da doença é a perda de pelo, úlceras cutâneas, crescimento excessivo das unhas, formação de nódulos, entre outros. Quando já está em estado avançado, o pet começa a perder peso e surge a anemia.
Trata-se de uma enfermidade de difícil cura. Os melhores métodos de prevenção são: a aplicação de produtos antiparasitários e realizar o controle com frequência.
3. Otite
Essa doença se caracteriza por uma inflamação nos ouvidos dos cães. É ocasionada por uma proliferação de fungos, bactérias ou parasitas. Trata-se de uma das doenças de cachorros mais comuns e atinge com mais frequência os pets com orelhas caídas — justamente por serem mais difíceis de serem higienizadas e pela própria anatomia que propicia o surgimento de fungos.
Os sintomas e sinais mais comuns são a coceira intensa, a dor e as secreções. No entanto, é comum cães com otite mudarem o comportamento, tornando-se mais apáticos devido às dores comuns da doença.
A prevenção consiste no cuidado extremo na hora do banho, protegendo os ouvidos com chumaço de algodão hidrofóbico, para que não entre água. Depois, seque bem as orelhas, para evitar a umidade excessiva que facilita a proliferação de fungos e bactérias.
4. Cinomose
A cinomose é uma das doenças de cachorro mais graves, que acomete geralmente os filhotes antes de completarem um mês de vida. É transmitida por fluidos de animais contaminados. Isso ocorre devido ao fato de seu sistema imunológico ainda não estar fortalecido.
Sendo assim, é sempre importante que o tutor observe bem seu cão, ficando atento a qualquer alteração em seu comportamento. Os sintomas mais comuns são: perda de apetite, febre, diarreia, vômito, corrimento ocular e paralisias.
A prevenção se dá por meio de vacinas, que devem ser aplicadas quando o filhote tem entre 6 e 8 semanas de idade. Evitar o contato com outros cães antes de vaciná-lo é também uma forma de prevenir a doença. A terapêutica, apesar de ser muito difícil, ocorre por meio do tratamento dos sintomas, contribuindo, dessa forma, para que o organismo do animal combata o vírus.
5. Raiva Canina
A raiva canina é uma zoonose que pode ser transmitida para qualquer mamífero. A transmissão ocorre por contato do cão com secreções ou com o sangue de animais contaminados, como cão, gato e morcego.
Após o animal ser infectado, o vírus se propaga por todo o seu sistema nervoso. Os sintomas aparecem em cerca de 10 a 60 dias. A doença não tem cura e é fatal. Apesar de estar praticamente erradicada, por ser uma patologia grave, ela não pode ser negligenciada.
Os principais sinais e sintomas são: alterações no comportamento, muita salivação, paralisia, perda de apetite, entre outros. A prevenção ocorre por meio da vacina.
6. Doença Periodental
A doença periodental é muito comum entre os cães, principalmente nos mais velhos. O motivo causador do problema é a falta de escovação dentária, hábito que não é muito comum entre os tutores.
Assim como ocorre com o ser humano, a escovação dentária previne uma série de problemas gengivais e nos dentes. O acúmulo de bactérias provoca o aumento da placa bacteriana e do tártaro, atingindo a saúde das gengivas. O resultado pode ser a perda dos dentes ou outros fatores que acabam por desequilibrar a saúde dos cachorros.
A prevenção é a escovação. Por isso, os veterinários recomendam o hábito da escovação dental em todos os cães, desde filhotes.
7. Dermatite canina
Fique atento se seu cão se coça com muita frequência, pois ele pode estar com alguma enfermidade de pele. Alergias são comuns e podem ocorrer por diversos motivos, como problemas alimentares, ambientais, ou mesmo por algum transtorno interno ou pela utilização de produtos que possam provocar incômodos.
Nesse caso, a melhor prevenção é levar o pet a um veterinário especializado em dermatologia, para que ele possa fazer um exame clínico e detectar o que pode estar acontecendo com seu cachorro.
8. Insuficiência renal
Cães mais velhos estão mais predispostos à insuficiência renal. No entanto, a doença nos rins pode surgir em qualquer fase da vida do pet. As causas podem ser variadas, como doenças autoimunes, predisposição genética, infecções, reações tóxicas, tipo de alimentação, entre outras.
Os sinais e os sintomas mais comuns da enfermidade devem ser observados pelo tutor, são eles: notar se o cão faz xixi ou se está urinando em excesso, se urina sangue, se tem diarreia ou vomita com frequência, se bebe pouca água, se está apático etc.
A insuficiência renal pode se apresentar de forma aguda ou crônica. Trata-se de uma doença de difícil prevenção. A melhor medida para evitar que o problema se agrave é observar seu cachorro. Se ele apresentar alguns dos sintomas que relatamos, procure com urgência um veterinário para que ele possa ser avaliado adequadamente. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhores resultados terá o tratamento.
A principal dica para manter seu pet livre de doenças de cachorros é observá-lo. A qualquer sinal ou sintoma fora da normalidade, busque um veterinário para um diagnóstico preciso. Dessa forma, você evita que o problema ganhe maiores proporções.
Gostou deste post? É sempre bom ficarmos informados sobre as enfermidades que podem acometer nossos pets, não é mesmo? Continue então com sua visita ao blog e leia também outro artigo sobre vacina para cachorro.