Embora a piometra seja uma doença bastante comum, ainda é desconhecida por uma grande parcela dos tutores de cães e gatos
O nome da enfermidade já diz tudo: ele vem do grego e significa pus no útero. Por isso, apenas as fêmeas são atingidas por esse mal que pode levar os animais a óbito muito rapidamente.
Pensando nisso, preparamos este post para alertá-lo sobre todos os perigos dessa doença e ensiná-lo a identificar os principais sintomas. Boa leitura!
O que é piometra e quais são as suas causas?
Uma das emergências mais comuns nos hospitais veterinários é a piometra, uma infecção uterina potencialmente fatal que atinge fêmeas não castradas de várias espécies.
Embora possa atingir animais jovens, essa doença normalmente acomete aquelas com idade mais avançada. Isso acontece por conta da carga hormonal que ocorre a cada cio, que acaba modificando o útero, deixando-o mais suscetível ao desenvolvimento de infecções, que geralmente ocorrem entre um a dois meses após o cio.
Existem dois tipos possíveis de piometra, a aberta (em que a secreção é expelida pelo canal vaginal) e a fechada (onde o pus fica retido dentro do útero). No caso da doença fechada, o diagnóstico se torna um pouco mais complicado e o quadro acaba ficando mais arriscado.
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de piometra, mas normalmente incluem os seguintes sinais:
- letargia;
- depressão;
- vômitos;
- febre;
- falta de apetite;
- sede excessiva;
- micções em excesso;
- abdômen distendido;
- sensibilidade e dor na barriga;
- secreção vaginal;
- fraqueza nos membros traseiros;
- lambedura excessiva na área genital.
É importante salientar que o surgimento dos sintomas acontece pouco após o final do cio. Caso você note essas ou qualquer outra alteração comportamental em seu bichinho, corra para o veterinário!
Como é feito o diagnóstico?
Normalmente, o médico veterinário consegue triar o problema através do exame clínico. No entanto, para um diagnóstico mais preciso e certeiro, a execução de alguns exames pode ser necessária.
Entre eles, podemos citar um hemograma completo, para observar a presença de uma infecção, e exames de imagem, como ultrassonografias e radiografias, que mostram a distensão uterina e o acúmulo de fluidos em seu interior e a citologia vaginal, que mostra a fase hormonal que a fêmea se encontra no ciclo.
Quais são os tratamentos e formas de prevenção?
A única forma de prevenção para a piometra é a castração. A remoção cirúrgica do útero e dos ovários interrompe o estímulo hormonal responsável pelas alterações uterinas que favorecem a infecção. Ela é também a melhor forma de tratamento para o problema.
Enquanto os exames estão sendo feitos, o suporte ao animal começa a ser feito. Normalmente, é feito um acesso por onde serão administrados fluidos, como o soro, e medicações contra a dor e para o combate da infecção.
Assim que a pet estiver estável o suficiente para suportar a anestesia, ela será encaminhada para o centro cirúrgico e posteriormente castrada.
Em casos de sepse, quando o útero se rompe e a infecção se espalha pela corrente sanguínea, o pós-operatório é um pouco mais complicado. No entanto, na maioria dos casos, a recuperação é bastante tranquila.
Agora, que você já sabe o que é a piometra, não deixe de ficar atento aos principais sintomas e, caso note alguma alteração, leve sua melhor amiga ao veterinário imediatamente. A rapidez no atendimento pode fazer toda a diferença!
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